De acordo com a OMS, o suicídio é considerado a segunda maior causa de morte entre jovens de 19 a 29 anos.
Por Guilherme Sansaloni – Psicólogo CRP/RO.
Sintomas Depressivos, automutilação, ideação suicida, isolamento social, essa é a realidade entre jovens e adolescentes atualmente. Segundo o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), de 2016, a cada 40 segundos um indivíduo se mata no mundo e a cada 6 segundos uma pessoa atenta contra a própria vida.
De acordo com a organização, o suicídio é considerado a segunda maior causa de morte entre jovens de 19 a 29 anos. Além desses números outros resultados de pesquisas apontam que um a cada quatro crianças sofre com algum problema emocional.
Qual é a causa dessa epidemia que trás números de vítimas cada vez maiores?
Bullying sofrido nas escolas, pais com tempo cada vez menores para dar atenção aos filhos, tempo excessivo gasto em tecnologias virtuais tanto entre jovens quanto em adultos, falta de limites impostos aos filhos entre outros.
O Fato é que os números estatísticos mostram que o sofrimento emocional entre crianças, adolescente e jovem é real e algo deve der feito para que esses números negativos parem de crescer.
O Que fazer?
A primeira orientação para tentar amenizar essa realidade é uma receita bem simples, o diálogo. É uma deficiência por parte dos adultos, não dar atenção com qualidade necessária para ouvir as demandas do mais jovens, normalmente, por trás de cada novo caso de suicídio existe um comportamento inadequado anteriormente.
Ouvir as crianças e adolescentes, participar de suas atividades diárias para orientar e interagir e estar sempre atento aos sinais de problema pode ser a chave do sucesso para um futuro com estatísticas melhores.
Além do diálogo se faz necessário que os pais e responsáveis sejam mais participativos no processo de desenvolvimento e possam criar uma rotina de ocupação saudável aos filhos, intercalando momentos de lazer com atividades de responsabilidades para que as crianças não cresçam com baixa tolerância a frustração, também é preciso estar atento aos sintomas já existentes como, por exemplo: isolamento social, muito tempo gasto no mundo virtual, agressividade sem causa aparente entre outros.
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